quarta-feira, 10 de março de 2010

Furtivo apanhado no Alva!!!

O guarda da concessão do Alva, identificou hoje um pescador que se encontrava a pescar de forma ilegal.
O regulamento da concessão, define uma zona sem morte e uma zona com morte e define também que só são permitidos iscos artificiais.
Este pescador, além de não se fazer acompanhar da licença especial diária para a referida concessão, encontrava-se a pescar com morte e com isco natural, na zona de rio destinada apenas à pesca sem morte!!

É de lamentar que situações destas aconteçam, mas o guarda já tinha alertado e dado a conhecer o regulamento ao pescador em causa no ano passado!!!

O regulamento da concesão nem é fundamentalista, pois permite a pesca com e sem morte, mas com tanta infracção junta não há guarda que aguente.

8 comentários:

Anónimo disse...

Hoje dia 12 de Março, o guarda agarrou mais um pescador na zona do fundo da ribeira...ainda que lamentavelmente dois tenham conseguido fugir...

Anónimo disse...

"Hoje dia 12 de Março, o guarda agarrou mais um pescador..."

E a GNR foi chamada? Aplicar as coimas previstas!! Apreensão de todo o material, inclusivamente meio de transporte!

Força Sr Guarda!

Obrigado pela vigilância!

Anónimo disse...

Um não, apanhou 3.

dois de mortágua e um de arganil.

Dá-lhe Fernando

Anónimo disse...

Tenham calma, isto só se justifica se as coisas forem levadas a seriuo.
Se do lado de Poiares vai havendo a preocupação de fiscalizar, limpar e criar acessos ao rio, para a pesca desportiva, parece que do lado de Arganil nada se fez.
Então esta Concessão so funciona do meio do rio para o lado de Poiares, ou não será assim?
Quias as contrapartidas para as populações que chegaram a ter algum sustento com a pesca de rio?
Era rara a casa que antigamente não tinha umas bogas,no tempo da desova. Que não apanhavam uma ou outra lampreia com as fisgas. Que não apanhavam uns barbos na altura da tiragem da areia. E agora.
Para desporto de uns com as trutas, deu-se cabo das outras especies que existiam no rio e que agora so meia duzia se entretem a brincar.
Todos terão direitos, mas ha quem os tenha perdido com estes esquemas.
Onde estão as contrapartidas? Os residentes serão obrigados a tirar licenças nos mesmos moldes?

Anónimo disse...

O que refere tem de ser encarado com cautela, senão vejamos:

"...era rara a casa que antigamente não tinha umas bogas,no tempo da desova."

Hoje em dia, isso é crime, sabia?

"Que não apanhavam uma ou outra lampreia com as fisgas."

Já não falo dessa. Sabia o que quase aconteceu à lampreia por causa destas práticas?

"Que não apanhavam uns barbos na altura da tiragem da areia."

com que métodos? Será lícito? Quem usufrui com isso? O rio Alva potencia a pesca de ciprinídeos? ou dos salmonídeos? As águas são favoráveis a que espécies? Saberão as gentes de ambas as margens do rio tirar partido deste recurso pouco explorado?

Mas, cuidado, o rio Alva só é conhecido, tal como hoje é, à custa das trutas que tem. Que não existam ilusões.

Olhem para os bons exemplos que temos cá dentro, por exemplo a pista de cabeção, que tira partido da única potencialidade que lá tem, os ciprinídeos. Se lá pudessem colocar trutas, o que seria daquela localidade.


Mas atenção, a pesca na pista é sem morte, pois de outra forma, não teria o interesse desportivo que na realidade tem. Haja gente nas margens do Alva, com capacidade, arte e engenho para saber fazer o mesmo. E não é preciso mover montanhas, basta abrir os olhos!

Anónimo disse...

Caros amigos não é com vinagre que se apanham moscas!

Por acaso sabem como é que se fez para que as redes deixassem de vaguear no Alva nos últimos anos??? Passou-se a dizer nos cafés atenção que nas "internetes" andam acusar as pessoas que põem as redes, sendo esta mensagem passada, deixa de pé atrás os que andam a pescar furtivamente.

Mais uma vez acho que só com calma e explicando às pessoas se pode evoluir, com atitudes altruístas de parte a parte não se vai chegar a lado nenhum e todos ficam a perder.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 15.16

A responsabilidade da concessão é da camara de Poiares, portanto não existe meio rio, porque a camara de arganil cedeu, para que poiares tivesse a concessão. Agora quem tem a responsabilidade de limpar a margem de arganil, já não sei. Não sei o que foi protoculado.

Quanto à sua frase: "deu-se cabo das outras especies que existiam no rio e que agora so meia duzia se entretem a brincar."

Que fique bem claro de um vez por todas:
- Ninguém eliminou espécies para lá colocar trutas. Elas sempre lá existiram;

- Com a cosntrução da barragem, águas mais frias, a truta desenvolveu-se e ficou a população dominante naquela massa dde água;

- As bogas e barbos, foram eliminados pela própria natureza, não andou lá ninguém com redes para os tirar todos do rio!

- Eu e outros pescadores já pescavamos no alva antes da concessão, e agora também temos que pagar uma licença especial diária para lá pescar. Portanto não vejo onde é que está o esquema a que se refere;

- Eu e todos os outros pescadores só temos que cumprir com as regras da concessão. O guarda está lá para as fazer cumprir.

- Como já vi que não sabe, vou dizer-lhe, os residentes no concelho de poiares pagam 2€, os de fora do concelho pagam 5€. Quanto aos de arganil não sei.Informe-se

Abraço

Sérgio Silva

Anónimo disse...

respondendo ao comentario "12 de Março de 2010 23:12"


Sim, a GNR fou chamada, o material de pesca foi apreendido e as coimas foram aplicadas...

abraço...